Executivo conversou com jornalistas e destacou o momento positivo que a empresa vive mundialmente, bem como os novos projetos focados em estratégias de negócios
Ralf Sammeck, vice-presidente executivo da Koenig & Bauer, visitou a ExpoPrint Latin America 2014. Ao lado de Luiz Cesar Dutra, diretor geral da KBA Brasil, Sammeck recebeu clientes e conversou com a imprensa especializada sobre os rumos que a KBA está tomando no mercado mundial.
Entre os principais tópicos citados por Sammeck estiveram o foco que a companhia está dedicando ao segmento de embalagens, bem como ao desenvolvimento de novas tecnologias que permitem às impressoras da série KBA Rapida tornarem-se mais produtivas e velozes, otimizando itens como tempo de acerto, ajuste de máquina e secagem de impressos.
Como diferencial competitivo, Sammeck destacou, ainda, a flexibilidade dos equipamentos KBA. “Desenvolvemos máquinas customizadas de acordo com as necessidades de nossos clientes”, afirmou. “Além disso, sabemos que tempo e qualidade de produção são essenciais. Por isso, apostamos em um tempo de acerto extremamente veloz, no qual vários ajustes e limpeza de máquina são realizados concomitantemente, diminuindo bastante o tempo entre a finalização de um trabalho e a entrada de um novo job para impressão.”
Sobre o potencial da KBA para conquistar espaço no mercado de embalagens, Sammeck citou números altamente positivos. Segundo ele, 60% das máquinas comercializadas recentemente pela empresa foram destinadas ao segmento flexográfico.
Os números condizem também com a realidade que vive o mercado brasileiro. Segundo Luiz Cesar Dutra, cerca de 70% dos novos negócios fechados pela KBA Brasil também são destinados ao mercado de embalagens.
“Não importa o produto, ele vem envolto em uma embalagem. Além disso, a embalagem tem um forte apelo de venda”, disse Sammeck. “Antigamente, uma embalagem era apenas algo em que se envolvia um produto. Agora, embalagem é mídia, ela transmite uma informação visual.”
Futuro
Sammeck também comentou sobre o projeto de reestruturação por que passa a KBA. Chamado de fit@all, o projeto de longo prazo prevê a readequação da empresa para atender às demandas de novos mercados e redirecionar algumas de suas unidades de negócios.
Para esse fim, a KBA adquiriu, no ano passado e neste ano, algumas empresas europeias de tecnologia de impressão em mídias não-papel (por exemplo, metal e plástico).
“O mercado gráfico está mudando, e com isso novas oportunidades se abrem”, frisou o executivo, destacando que, ao contrário de outras companhias mundiais, que tiveram que enxugar sua estrutura em virtude de crises financeiras, a atual reestruturação da KBA é uma estratégia de mercado. “Para atender às mudanças de mercado, temos que ser ágeis. E a estrutura e saúde financeira da KBA permitem que tenhamos essa agilidade. Várias mudanças estão em curso dentro de nosso projeto fit@all, e continuaremos a investir em áreas lucrativas, como offset e embalagens, bem como em novas áreas, como impressão em mídias diferenciadas.”