Instalação, pioneira na América Latina, torna-se um dos principais cases de sucesso da Durst na região, e confirma o status da ArtFix como umas referências mundiais em seu segmento
Um sonho que nasceu em uma garagem e cresceu até se tornar uma das maiores empresas do segmento de impressão e produção de mídias de comunicação da América Latina.
Com uma estrutura que a torna referência nas Américas e no mundo, a ArtFix, sediada na cidade de Diadema, região metropolitana de São Paulo, acaba de se converter em um dos principais casos de sucesso de instalação de sistemas Durst através da recente aquisição da impressora industrial inkjet UV Rho 1312.
Tudo começou com o espírito inquieto e criativo de Marcos Sapia, então, um jovem recém-formado no Curso Técnico de Mecânica de Precisão que, desiludido com seu primeiro emprego, decidiu cursar Odontologia na Universidade de São Paulo. Ainda que gostasse da área odontológica, Marcos dedicava-se, em paralelo aos estudos, ao trabalho em uma empresa de Serigrafia. Foi lá, nessa empresa, que ele teve conhecimento técnico para dar os primeiros passos rumo à criação da ArtFix.
“Eu procurava um negócio em que eu pudesse ser meu próprio chefe”, lembra Marcos. “Depois que me formei, exerci a Odontologia por alguns anos, ao mesmo tempo em que iniciei, com minha esposa e quatro funcionários, minha empresa de serigrafia. Trabalhávamos na garagem de casa. Esse foi o início da ArtFix.”
No início, o principal negócio da ArtFix era a fabricação de faixas degradês, impressas em PVC, para serem usadas nos para-brisas de caminhão. “Eu vendia esse produto para as concessionárias, colocava o logo das lojas e elas davam de brindes aos clientes”, conta Marcos. “Eu estava na rua vendendo e minha esposa ajudava na produção.”
Foi o primeiro passo de uma história de sucesso. “Eu havia estabelecido, como meta, fazer cerca de 1000 faixas por mês. Acabamos produzindo uma média de 1000 ao dia”, lembra.
Em seguida, A ArtFix passou a produzir faixas decorativas para carros – algo que havia se tornado moda em meados dos anos 90. “Foi outra aposta certa. Conquistamos vários clientes e nos tornamos referência nesse tipo de trabalho”, diz Marcos.
Aos poucos, a pequena empresa crescia, ganhava vida própria e se preparava para conquistar novos mercados. O crescimento da ArtFix permitiu que Marcos deixasse o ramo da Odontologia e investisse exclusivamente na Serigrafia.
“Analisando a história da empresa, acho que toda minha trajetória foi uma união de sorte, acaso e muito trabalho”, analisa. “Há vários episódios em que tive o empurrão da sorte e da oportunidade. Enfim, acho que esses elementos devem estar presentes, de algum modo.”
E é verdade. Calmo, solícito e com uma mente criativa inquieta, Marcos conta que, certo dia, um cliente de seu consultório de Odontologia lhe ofereceu um equipamento de impressão serigráfica. “Ele era dono da Larese, que era a maior fabricante de máquinas para impressão serigráfica do Brasil na época. A empresa havia produzido essa máquina para um cliente, mas o negócio não deu certo. Então, esse empresário, que era meu paciente, me ofereceu a máquina. Eu expliquei que não tinha como pagar o equipamento, mas ele insistiu, afirmando que, quando tivesse retorno, eu pagaria.”
E foi o que aconteceu. De um equipamento, a ArtFix acabou adquirindo outras 32 impressoras, transformando-se em um dos maiores parques de impressão serigráfica do Brasil, focando sua atuação na produção em grandes formatos de quadricromias para adesivação de frotas, adesivos para geladeira, comunicação publicitária etc.
Digital
O salto de desenvolvimento seguinte dado pela ArtFix foi a migração para os sistemas digitais de impressão. Novamente, a curiosidade e engenhosidade de Marcos fizeram a diferença.
“Precisávamos de qualidade, e os equipamentos de Segrigrafia da época não atingiam níveis de que necessitávamos. Certa vez, chegamos a construir um ampliador fotográfico para ampliar os fotolitos que recebíamos para poder imprimir na lineatura que queríamos. Foi um investimento grande e o custo também era alto”, frisa Marcos. “A busca por agilidade de redução de custos foi, num primeiro momento, fator decisivo para investirmos nos primeiros sistemas de impressão digital.”
Apesar de apresentar um custo total de produção menor, os sistemas de impressão digital inicialmente possuíam resolução baixa. “É algo incrível. Quando adquirimos nossa impressora com padrão de resolução de 300 dpi, era o máximo na época. Depois, lançaram um equipamento com 600 dpi e também compramos. Sempre tentamos estar na vanguarda da tecnologia.”
Segundo Marcos, de quatro anos para cá, os sistemas de impressão digital em grandes formatos atingiram um patamar de excelência. Antes de investir na Rho 1312, a ArtFix contava (e ainda conta) com cinco máquinas do gênero operando em sua linha de produção. Contudo, a empresa precisava de mais.
Cavalo de Batalha
Apesar de conhecer e, também, reconhecer a tecnologia da Durst dentro do segmento de impressão em grandes formatos, somente em 2014 a ArtFix decidiu investir na tecnologia.
“Procurávamos confiabilidade e um equipamento de alta produção que não nos deixasse na mão, não tivesse perda de qualidade de imagem e fosse robusto o suficiente para atender à demanda de produção que temos”, salienta Bruno Sapia, que, seguindo os passos do pai Marcos, atua como diretor da ArtFix.
Com o objetivo de investir em uma nova tecnologia, Marcos e Bruno viajaram para a feira SGIA 2014 e, lá, conferiram a apresentação e testes de vários equipamentos.
“Quando viajamos, não tínhamos a intenção de investir num equipamento Durst. Tínhamos outras marcas em mente. Contudo, quando assistimos à demonstração do equipamento e conversamos com os executivos na feira, tivemos a certeza de que a Rho 1312 era a máquina que estávamos procurando”, diz Bruno.
Em abril deste ano, a impressora inkjet UV industrial da Durst foi instalada na ArtFix e já se encontra em operação. O equipamento conta com configuração quatro cores CMYK, e flexibilidade de poder ser configurada com mesa ou sistema de abastecimento de mídia em rolo totalmente automatizado. A velocidade estimada, para produção em padrão de 1000 dpi, é de 620 m2/hora. Além disso, a qualidade de imagem é assegurada pela tecnologia Gradual Flow Printing, composto por um sistema otimizado de transporte e mídia que permite trabalho com o mínimo de oscilação; a imagem é impressa gradualmente e com alta precisão na aplicação dos pontos, resultando em transições tonais visualmente otimizadas, reprodução de alto nível de detalhes em imagens e traçados, e cores mais suaves.
A Rho 1312 comporta mídias rígidas ou flexíveis com largura máxima de 250 cm, oferecendo excelente desempenho tanto na impressão em lonas e vinis, como na produção com materiais rígidos, como FOAM, alumínio, acrílico, vidro, policarbonados etc.
“Assim como prevíamos, a Rho 1312 é muito veloz e nos permite produzir para diferentes nichos, como sinalização interna, PDV e outras peças promocionais em grande formato”, ressalta Marcos.
A Rho 1312 chega à ArtFix para somar força à uma linha de produção extremamente versátil, que permite que a empresa seja muito mais do que uma impressora de mídias em grandes formatos, mas trabalhe como uma indústria, oferecendo, em seu estrutura, serviços de impressão, acabamento especial, desenvolvimento de peças publicitárias em conjunto com agências, e mídias para projetos especiais através de serviços de metalurgia, marcenaria e pintura.
Com 210 funcionários (destes, 58 instaladores) a ArtFix conta com certificações de qualidade e quesitos de segurança no trabalho que seguem rígidas normas nacionais e internacionais, o que lhe permite trabalhar em projetos diferenciados, como adesivações em aeronaves (a ArtFix é a única empresa na América Latina credenciada para esse tipo de serviço).
O volume de produção diário gira em torno de 8 mil m2/dia. “Com a Rho 1312, temos agora capacidade para expandir esse volume em mais de 50%”, afirma Bruno.
“Acima de tudo, sabemos que a Rho 1312 é uma máquina robusta. Pelo meu conhecimento em mecânica de precisão, tive a oportunidade de analisar o equipamento, desde sua tecnologia de impressão, até a usinagem, as peças e componentes. Realmente, é um equipamento com grande robustez, o que nos dá segurança para realizarmos os tipos de projetos que temos. Além disso, o constante investimento da Durst Brasil em equipe técnica e suporte também nos assegura que teremos uma parceira local bem próxima, o que é fundamental”, diz Marcos.
Segundo Ricardo Pi, diretor geral da Durst Brasil, a instalação da Rho 1312 na ArtFix é um caso de referência nas Américas e no mundo. “Já visitei várias empresas pelo mundo, e a infraestrutura e capacidade produtiva da ArtFix é difícil de ser encontrada”, diz. “Para a Durst, é um orgulho imenso contar com a ArtFix entre nossos clientes. Vem sendo uma parceria de aprendizado mútuo, desde o projeto para a aquisição da máquina, até a instalação e início das operações. Realmente, a opção da ArtFix pela marca Durst nos deixa muito felizes.”