O diretor da Criata, Evando Abreu, compareceu ao stand da Durst na Tecnotextil 2013 e confirmou o investimento no 1º modelo Kappa 180 no Brasil
A Criata, empresa sediada em Belo Horizonte especializada no segmento de impressão digital em tecidos, tornou-se a primeira empresa no Brasil a investir em um sistema de impressão digital inkjet Durst Kappa 180.
O equipamento, lançado no início do ano no mercado nacional, oferece a mesma robustez e qualidade de cores que consagraram a Durst no segmento de comunicação visual também para o segmento de impressão têxtil.
Segundo Evando Abreu, diretor da Criata, a impressão digital oferece várias vantagens em relação aos métodos tradicionais. De acordo com ele, que esteve presente na feira Tecnotextil 2013 (15 a 18 de abril, no Expo Centrer Norte, São Paulo), os processos digitais são sustentáveis e não-poluentes, usam tinta a base d’água e atendem a demandas de baixas tiragens, tendências do mercado têxtil moderno.
“O mercado de impressão têxtil mudou bastante nos últimos cinco anos. Pode-se dizer que passou por uma revolução”, disse Abreu. “A qualidade dos equipamentos, a velocidade e a produtividade atingiram níveis impossíveis de serem vistos há pouco tempo.”
Com dez anos de mercado, sempre atuando na área de impressão em tecidos, a Criata investiu, agora, na tecnologia Durst Kappa para otimizar a produtividade.
“Nossos equipamentos antigos produzem cerca de 40 m2/hora. Os equipamentos da nova geração produzem em torno de 100 m2/hora facilmente. No caso da Kappa 180, essa produtividade está estimada em cerca de 600 m2/hora. Começamos pequenos, mas nossa demanda cresceu muito de uma Forma natural. Isso exigiu que procurássemos um equipamento mais produtivo e robusto, com características industriais. Quando, em 2011, vimos a tecnologia da Kappa 180, soubemos que era ela que atenderia a nossa demanda”, explica Abreu.
Highlights – Entre os destaques da Kappa 180, Abreu destaca a transferência do know-how da Durst na área de imagem para o segmento de impressão digital industrial têxtil inkjet.
“A qualidade de cor atingida pelo equipamento é incrível”, disse Abreu. “Quando falamos de tecidos como algodão, produzir imagens com grande destaque visual e riqueza de cores é muito difícil. Na Kappa 180, é possível atingir esse padrão de qualidade”, afirma o diretor.
Segundo Flávio Hirata, CEO da Durst Brasil, um dos principais diferenciais da Kappa 180 é sua estrutura. “Todas as peças são produzidas pela Durst, incluindo o carro de impressão. Isso é uma tradição na Durst; produzir, e não terceirizar, seus componentes. A Durst somente não produz tintas, mas desenvolve suas formulações. No caso da Kappa 180, não é diferente. Todo esse know-how está, agora, disponível para o mercado têxtil brasileiro”, disse Hirata.
Rapidez – Um diferencial importante da Kappa 180 é seu rápido acerto. O equipamento possui sistema de entrada de mídia totalmente automatizado e pode trabalhar com mídias têxteis de até 195 cm de largura. Além disso, a esteira está ligada ao sistema de limpeza da máquina, o que assegura produtividade ao mesmo tempo em que encurta o tempo de ajuste entre as trocas de trabalho. Já a unidade de secagem (drying unit) é alimentada por vapor, gás e eletricidade.
Outro destaque é a tecnologia de seu quadro de impressão – chamada QuadroZ, o mesmo que equipa os demais modelos da série Durst, porém, numa versão adaptada à produção de tecidos e apta a produzir com as tintas Kappa Inks, desenvolvida no centro de pesquisa Durst em Lienz, Áustria, e que oferecem padrão oito cores (CMYK mais os padrões especiais azul, vermelho, laranja e cinza) com possibilidade de ajustes finos de densidade, permitindo a ampliação do gamut tonal e que as mais difíceis tonalidades sejam reproduzidas.
A resolução máxima atingida é de 1056×600 dpi, e o tamanho dos pontos pode variar de 7 a 21 picolitros, dependendo da necessidade de qualidade e definição requerida.